ReCon RJ

ReCon RJ

quinta-feira, 17 de maio de 2012

3º ENCONTRO DO GRUPO "AMOR INCONDICIONAL" - MÃES ESPECIAIS

MÃES ESPECIAIS


DIA 19 DE MAIO TEREMOS O 3°ENCONTRO DO GRUPO 
"AMOR INCONDICIONAL " ÁS 17:00.


NÃO PERCA!!!

TEREMOS A PARTICIPAÇÃO DE DOIS TERAPEUTAS:

  • ANA CRISTINA BASTOS - ESPECIALISTA EM BOBATH , THERASUIT, CME I E 2
  • DIEGO OFRED - ESPECIALISTA EM BOBATH 
ELES CONVERSARÃO SOBRE A MELHOR FISIOTERAPIA PARA SEU FILHO, TIRANDO ALGUMAS DÚVIDAS.
UM PAPO BEM INFORMAL!
NÃO PERCAM!!!

Coordenação Manon Lacerda da Cruz

terça-feira, 15 de maio de 2012

MÉTODO MEDEK


       "Exercícios Cuevas Medek (CME) Fisioterapia" foi desenvolvido por Ramon Cuevas, Fisioterapeuta, em 1972. O primeiro nome desta abordagem foi Medem, acrônimo espanhol para o "Método Dinâmico de Estimulação Motora".
         Em 1980, Ramon Cuevas mudou o nome da terapia para Medek, sigla em espanhol para "Método Dinâmico de Estimulação Kinetic".
           Dezenove anos depois, em 1999, Cuevas ramon decidiu incluir seu nome na terapia, e anomeação CME "Cuevas Medek Terapia" veio à tona.
     A bordagem de exercícios Cueva Medek (CME) é uma abordagem totalmente vanguardista inspirada para provocar respostas automáticas do sistema motor em crianças de 3 meses de idade em diante.
       CME é uma abordagem fisioterapêutica para crianças que sofrem evolução motora anormal do desenvolvimento causada por uma síndrome conhecida ou desconhecida, não degenerativa, que afete o sistema nervoso central.
           Essa terapia pode ser aplicada a crianças a partir dos 3 meses até alcançar e controlar o andar independente. O terapeuta CME precisa expor a criança à influência da gravidade, através de um apoio distal progressivo. O uso desta terapia pode ser limitado pelo tamanho da criança e peso.
            Características:
  1. Provoca o aparecimento de funções motoras automáticas ausentes.
  2. Cooperação da criança e motivação não são requisitos na terapia.
  3. Expor a criança à influência natural da força da gravidade com a progressão gradual ao apoio distal.
  4. Manobras de alongamento são integradas no CME.
  5. Hipertonia nos membros inferiores não é um obstáculo para estimular o controle de posição em pé.
  6. Um período experimental propõe-se demonstrar os resultados a curto prazo com CME.
            Existem algumas contra-indicações ao uso do CME:
11.       Qualquer diagnóstico de natureza degenerativa que afeta o tecido neuromuscular (doenças progressivas).
22.      Diagnóstico de osteogênese imperfeita.
>3.      Convulsões não controladas.
>4.      Criança com menos de 3 meses de idade, salvo quando o terapeuta responsável é CME II ou III de pós graduação.
<5.      Qualquer fisioterapeuta ou profissional que não possua certificado no método, concedido pelo “Exercício Medek Cuevas Programa de Educação Continuada” e assinado por Ramon Cuevas.
<6.      Usar as informações para tratar uma criança sem o aconselhamento de um terapeuta CME certificado.


CONCEITO BOBATH


           O Conceito Neuroevolutivo – Bobath foi desenvolvido por Karel e Bertha Bobath em 1943, quando trabalhavam com pacientes adultos hemiplégicos e mais tarde usaram e aperfeiçoaram com crianças portadoras de Paralisia Cerebral. ]

      O tratamento baseado no conceito Neuroevolutivo passou por várias mudanças desde seu início, mas sua filosofia permanece a mesma. O que mudou foi sua teoria, já que a ciência mudou em várias áreas, ou seja, novas pesquisas levaram a mudar o nosso entendimento do funcionamento e da integração do SNC. 

         O Conceito Bobath consiste em  uma abordagem terapêutica e de reabilitação, desenvolvida para o tratamento de adultos, crianças e bebês com disfunções neurológicas, tendo como base a compreensão do desenvolvimento normal, utilizando todos os canais perceptivos para facilitar os movimentos e as posturas seletivas que aumentam a qualidade das funções.

      O Conceito Bobath trabalha com a facilitação do movimento, ou seja, solicita-se ajustamentos automáticos na postura, a fim de produzir reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio.


    A facilitação, então, baseia-se nas reações de endireitamento (são reações estático-cinéticas que estão presentes desde o nascimento e se desenvolvem, obedecendo a uma ordem cronológica) e nas reações de equilíbrio, a partir dos movimentos que produzem adaptações posturais possíveis para mantê-lo. Dentro da compreensão do movimento normal, incluindo a percepção, usa-se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando-se um aprimoramento da qualidade de vida do paciente.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Método Thera Suit


O MÉTODO:    
       
       O Método Thera Suit consiste num programa intensivo e individualizado que visa o ganho de força em crianças com paralisia cerebral, utilizando o Thera Suit (veste) e Universal Exercise Unit. Combate os efeitos do desuso e imobilização. Baseia-se nos princípios do treino de força. Treina o corpo da criança com deficiência da mesma forma que o de uma criança não acometida pela Paralisia Cerebral. É um programa estruturado com o intuito de promover o crescimento e o desenvolvimento da criança.

PRINCIPAIS OBJETIVOS:
  1. Normalizar o tônus muscular da criança
  2. Aumentar a variedade dos movimentos ativos
  3. Aumentar a força e resistência
  4. Controlar os grupos musculares que acabaram de ganhar força, permitindo que a criança melhore suas habilidades funcionais, sendo um trabalho que visa a independência.
THERA SUIT:
       Consiste em uma órtese suave, proprioceptiva e dinâmica a qual contém: uma touca, a veste (composta por um short e um colete), joelheiras e conexões com o tênis. Todos os componentes estão conectados uns aos outros por num sistema de cordas elásticas. É um artifício seguro e efetivo que usamos, combinado com o nosso programa intensivo de exercícios para que possamos acelerar o progresso da criança.
  • Melhora a propriocepção
  • Reduz reflexos patológicos
  • Restaura padrões de movimento e postura apropriados
  • Provê estabilização externa e dá suporte aos músculos fracos
  • Corrige o alinhamento corporal
  • Influencia o sistema vestibular
  • Estimula o retreinamento do sistema nervoso central
  • Provê estimulações táteis e sensoriais
  • Melhora a produção oral e fluência
  • Aplica sobre o corpo uma pressão semelhante à ação da gravidade
  • Acelera o progresso dos movimentos e habilidades recém aprendidos.

INDICAÇÕES:
  • Crianças com Paralisia Cerebral
  • Pacientes pós acidente vascular cerebral
  • Pacientes pós traumatismos cranianos
  • Danos na medula espinhal
  • Disfunções neuromusculares


PROGRAMA TÍPICO DE EXERCÍCIO INTENSIVO:


         Efetuado de 3 a 4 horas por dia, 5 dias por semana, durante 3 ou 4 semanas.
  • Primeira semana: trabalho com intuito de redução do tonus, diminuindo padrões de movimento patológicos e aumentando padrões ativos e apropriados de movimento e ganho de força geral.
  • Segunda semana: trabalho de ganho de força em grupos musculares específicos responsáveis pela função.
  • Terceira semana: uso do aumento de força e resistência  alcançadas pela criança para melhorar o seu nível funcional ao sentar, engatinhar e andar.


PORQUE O MÉTODO FUNCIONA:
  • Diminui padrões de movimento pobres ou patológicos
  • Aumenta força
  • Aumenta o controle e a coordenação muscular
  • Aumenta a resistência
  • Aumenta atividades funcionais (sentar, engatinhar, andar)